O time catarinense, vice-campeão da Superliga B, precisa de um orçamento de, no mínimo, R$ 3 milhões, e dar retorno sobre sua participação na Superliga A até o dia 30 deste mês para a Confederação
O Abel Moda Vôlei, de Brusque, vice-campeão da Superliga B, conquistou novamente um lugar na elite do vôlei, mas corre ameaça de não participar do campeonato, por falta de recursos. De acordo com o técnico do time catarinense, Maurício Thomas, são necessários, no mínimo, R$ 3 milhões, para poder disputar em pé de igualdade com os adversários na Superliga A. “Nós já disputamos a Superliga A e, por falta de recursos, éramos a equipe com menos dinheiro, ficamos na lanterninha. Não queremos isso de novo. Queremos apresentar toda competência da equipe e todo esforço que estamos fazendo desde que o time foi criado, há menos de 5 anos,” desabafa.
Thomas recorda que há quase 15 anos, quando o time da Brasil Telecom, que veio transferido de Brasília para Brusque, disputou a Superliga A, o orçamento já era perto de R$ 3 milhões, valor estimado como necessário para investir no reforço do time e preparo das atletas. A equipe está preocupada porque tem um tempo curto para levantar os R$ 3 milhões. “Até dia 30 de abril temos que dar retorno para a Confederação sobre a nossa participação.”
O time começou uma campanha em busca de novos patrocinadores. Por enquanto, já houve interesse do poder público e de um dos patrocinadores da primeira fase, renovar o apoio, com o objetivo de garantir a participação na Superliga A. “Não vamos desistir. Estamos em campanha e tenho certeza que iremos conseguir o valor necessário para nossa participação”, declara Thomas.
Nesse período, o Abel Moda Vôlei tem divulgado o nome de Brusque e de Santa Catarina para todo o País. “Conseguimos fazer o Estado ser respeitado novamente na modalidade de vôlei. Um marketing de valor incalculável para nosso Estado. Porém, precisamos de mais empresas nos apoiando. Aproveito para agradecer, e muito, os nossos atuais patrocinadores. “
O Abel Moda Vôlei conta, atualmente, com os seguintes patrocinadores: Havan, Transbens, Unifebe, Prefeitura de Brusque, Comitê Brasileiro Clubes (CBC), Azambuja Mais, Florisa Tinturaria, Zen Sá, ATL Fitness, Dragons Land Academia e os restaurantes Simons, Montibeller, Donna Dunna, Mr. Grill, Caça e Tiro Ipiranga, Saragoça, Espeto de Prata, Portal do Sabor, Apiúna, Free Dom, Gruta, Degustus´s, Nido e Panelaço. Porém, para disputar a Superliga A vai precisar de muito mais patrocinadores. “Os custos são muito altos para estar entre os melhores do Brasil. É um sonho. Vamos ver como realizá-lo”, comenta preocupado.
Crédito das fotos: Daniel Mafra
Fonte: Liliani Bento