O paratleta blumenauense José Alexandre viajou na manhã desta segunda-feira, dia 13, para mais um grande desafio na carreira. Ele vai disputar os Jogos Parapan-Americanos, que iniciam na próxima sexta-feira, dia 17, em Santiago (Chile). Será a primeira vez que Blumenau terá um representante na principal competição poliesportiva das Américas. José vai disputar as provas dos 100m e 400m rasos na classe T47.
Quem também viajou com o José Alexandre foi o técnico dele, Felipe Mendes. Eles ficam em São Paulo treinando nesta semana e nos próximos dias embarcam para a capital chilena. As provas serão nos dias 21 e 22 (100m rasos) e 24 e 25 (400m rasos).
A convocação para o Parapan é mais um passo que o paratleta blumenauense dá rumo ao grande sonho: o de disputar a Paralimpíada de Paris em 2024. José Alexandre vem de duas grandes conquistas neste ano: ele foi prata nos 100m rasos e bronze nos 400m rasos no Mundial da modalidade disputado em julho, em Paris. Mas logo depois da competição, sofreu uma lesão muscular na coxa direita. Mesmo assim, ele disse estar 100% para estrear na competição no Chile. “Fiz uma grande preparação para poder estrear no Parapan. Estou muito empolgado e as expectativas são as melhores em poder representar Blumenau, Santa Catarina e o Brasil, assim como fiz em Paris”, declara.
O prefeito Mário Hildebrandt também comentou sobre a participação de José Alexandre na competição. “Falar sobre nosso Paradesporto tem sido rotina e anunciar mais uma ida dos nossos atletas a competições mundiais é apenas materializar o resultado do trabalho que vem sendo feito. Zé é reflexo da oportunidade gerada pelo Paradesporto de Blumenau e a mudança em sua realidade e na realidade de sua família é maior do que qualquer medalha que ele possa trazer das competições. E essa é a verdadeira política pública dando resultado e mudando a vida das pessoas”, destaca.
“Esse é mais um momento especial no nosso Paradesportivo. É resultado de um trabalho transformador de vidas, mágico, de uma política pública estruturada e conceituada que é referência para todo o Brasil”, afirma a secretária da Inclusão da Pessoa com Deficiência e Paradesporto, Giselle Chirolli.
O técnico Felipe Mendes acredita que a maior dificuldade será competir após a lesão. “Essa é a nossa estreia em um Parapan e o sentimento é de felicidade. A gente sabe que estamos retornando de uma lesão, então nossa expectativas é de fazer o melhor para ajudar o Brasil a alcançar o objetivo, que é o de terminar na liderança no quadro de medalhas”.
Fonte: PMB/ Secretaria de Inclusão da Pessoa com Deficiência e Paradesporto
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