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Blumenau

Vigilância Epidemiológica orienta como agir em caso de aparecimento de caramujos

Saiba como controlar a proliferação dos moluscos

Publicada em 04/01/24 às 08:48h - 14 visualizações

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Vigilância Epidemiológica orienta como agir em caso de aparecimento de caramujos
Vigilância Epidemiológica orienta como agir em caso de aparecimento de caramujos  (Foto: Divulgação )
Com a época de chuva intensa nos fins de tarde é natural que os caramujos apareçam. Estes pequenos moluscos se reproduzem facilmente e se alimentam das plantas. Antes de recorrer a um moluscicida - que deve ser manuseado, somente, por empresas autorizadas - para exterminar a praga, a Secretaria de Saúde (Semus), por meio da Vigilância Epidemiológica (Vigep), orienta os moradores sobre como controlar o aparecimento dos caramujos de forma mais eficiente.

Para começar, o ideal é limpar bem o quintal, removendo os detritos espalhados pelo chão, como galhos, folhas, restos de madeira, que podem servir de alimento e de esconderijo para os moluscos.

A equipe da Vigilância Epidemiológica orienta que a captura deve ser feita nas primeiras horas da manhã e no fim da tarde, quando os caramujos saem para se alimentar. “A forma mais eficiente é pegá-los com as mãos, que devem estar protegidas com luvas ou sacos plásticos para evitar o contato com o animal, e quebrá-los”, comenta o médico veterinário, José Volnei Oliveira de Ávila.

Em Blumenau existem dois tipos de caramujos: o africano e o nativo. Esses tipos de molusco são animais sem predador natural, capaz de liberar de 200 a 500 ovos de uma vez só e transmitir doenças por servir como hospedeiro para vermes.

Outra dica da equipe de epidemiologia para a captura é recolher, também, os ovos que ficam parcialmente sob a terra e proceder da mesma forma usada para os animais coletados. “Os caramujos recolhidos devem ser esmagados, cobertos com cal virgem e enterrados”, acrescenta o médico veterinário.

“Caso não seja possível enterrá-los, os caramujos e ovos recolhidos podem ser mortos com solução de cloro, três partes iguais de água para uma de cloro e deixados totalmente cobertos por essa solução durante 24 horas, antes de serem descartados. O material ensacado pode ser descartado em lixo comum, mas é preciso quebrar as conchas, para que elas não acumulem água, tornando-se possíveis focos para a reprodução de mosquitos”, complementa de Ávila.

“Água fervente e incineração também são opções, mas estes procedimentos devem ser realizados em segurança”, finaliza a o médico veterinário.


Fonte: PMB/ Elaine Malheiros
Foto: Divulgação/Secretaria de Promoção da Saúde



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